Mitologia Grega
Mitologia grega é o estudo dos conjuntos de narrativas relacionadas com os mitos dos gregos antigos e dos seus significados.[1] Para muitos estudiosos modernos, entender os mitos gregos é o mesmo que lançar luz sobre a compreensão da sociedade grega antiga e seu comportamento, bem como suas práticas ritualísticas.[2] Os mitos gregos ilustram as origens do mundo, os modos de vida, as aventuras e desventuras de uma ampla variedade de deuses, deusas, heróis, heroínas (deidades) e de outras criaturas mitológicas.

Ao longo dos tempos, esses mitos foram expressos através de uma extensa coleção de narrativas, que constituem a literatura grega, e também na representação de outras artes, como a pintura da Grécia Antiga e a cerâmica de figuras vermelhas.[3] Inicialmente divulgados em tradição oral-poética,[4][5] atualmente esses mitos são tratados apenas como parte da literatura grega.[6] Tal literatura abrange as mais conhecidas fontes literárias da Grécia Antiga: os poemas épicos Ilíada e Odisseia (ambos atribuídos a Homero e que tratam dos acontecimentos em torno da Guerra de Troia, destacando a influência de deuses e de outros seres), e também a Teogonia e Os Trabalhos e os Dias, ambos produzidos por Hesíodo.[7]

Era dos Deuses
Cosmogonia e cosmologia
"Mitos de origem" ou "mitos de criação", na mitologia grega, são termos alusivos à intenção de fazer com que o universo torne-se compreensível e com que a origem do mundo seja explicada.[9] Além de ser o mais famoso, o relato mais coerente e mais bem estruturado sobre o começo das coisas, a Teogonia de Hesíodo também é visto como didático, onde tudo se inicia com o Caos: o vazio primitivo e escuro que precede toda a existência.[8] Dele, surge Gaia (a Terra), e outros seres divinos primordiais: Eros (atração amorosa), Tártaro (escuridão primeva) e Érebo.[8] Sem intermédio masculino, Gaia deu à luz Urano, que então a fertilizou. Dessa união entre Gaia e Urano, nasceram primeiramente os titãs: seis homens e seis mulheres (Oceano, Céos, Crio, Hiperião, Jápeto, Teia e Reia, Têmis, Mnemosine, Febe, Tétis e Cronos); e logo os cíclopes de um só olho e os hecatônquiros (ou centimanos). Contudo, Urano, embora tenha gerado estas divindades poderosas, não as permitiu de sair do interior de Gaia e elas permaneceram obedientes ao pai.[10] Somente Cronos, "o mais jovem, de pensamentos tortuosos e o mais terrível dos filhos",[11] castrou o seu pai - com uma foice produzida das entranhas da mãe Gaia - e lançou seus genitais no mar, libertando, assim, todos os irmãos presos no interior da mãe. A situação final foi que Urano não procriou novamente, mas o esperma que caiu de seus genitais cortados produziu a deusa Afrodite, saída da espuma da água, ao mesmo tempo que o sangue de sua ferida gerou as ninfas melíades, as erínias e os gigantes, quando atingiu a terra.[10] Sem a interferência do pai, Cronos tornou-se o rei dos titãs com sua irmã e esposa Reia como cônjuge e os outros titãs como sua corte.[10]
O pensamento antigo grego considerava a teogonia - que engloba a cosmogonia e a cosmologia, temas dessa subseção - como o protótipo do gênero poético e lhe atribuía poderes quase mágicos. Por exemplo: Orfeu, o poeta e músico da mitologia grega, proclamava e cantava as teogonias com o intuito de acalmar ondas e tormentas-como consta no poema épico Os Argonautas, de Apolónio de Rodes - e também para acalmar os corações frios dos deuses do mundo inferior, quando descia a Hades. A importância da teogonia encontra-se também no Hino Homérico a Hermes, quando Hermes inventa a lira e a primeira coisa que faz com o instrumento em mãos é cantar o nascimento dos deuses.[12]
Deuses gregos
Quando Cronos tomou o lugar de Urano, tornou-se tão perverso quanto o pai. Com sua irmã Reia, procriou os primeiros deuses olímpicos (Héstia, Deméter, Hera, Hades, Posidão e Zeus), mas logo os devorou enquanto nasciam, pelo medo de que um deles o destronasse. Mas Zeus, o filho mais novo, com a ajuda da mãe, conseguiu escapar do destino. A mãe, pegou uma pedra, enrolou-a em um tecido e deu a Cronos, que comeu-a, pensando que fosse Zeus. O filho travou uma guerra contra seu progenitor, cujo vencedor ganharia o trono dos deuses.[10] Ao final, com a força dos cíclopes - a quem libertou do Tártaro - Zeus venceu e condenou Cronos e os outros titãs na prisão do Tártaro, depois de obrigar o pai a vomitar seus irmãos.[10] Para a mitologia clássica, depois dessa destituição dos titãs, um novo panteão de deuses e deusas surgiu. Entre os principais deuses gregos estavam os olímpicos, cuja limitação de seu número para doze parece ter sido ideia moderna e não antiga,[13] que residiam no Olimpo abaixo dos olhos de Zeus. Nesta fase, os olímpicos não eram os únicos deuses que os gregos adoravam: existiam uma variedade de divindades rupestres, como o deus-bode Pã, o deus da natureza e florestas, as ninfas — náiades (que moravam nas nascentes), dríades (espíritos das árvores) e as nereidas (que habitavam o mar) —, deuses de rios, sátiros, meio homem, meio bode, e outras divindades que residiam em florestas, bosques e mares. Além dessas criaturas, existiam no imaginário grego seres como as erínias (ou fúrias) (que habitavam o submundo), cuja função era perseguir os culpados de homicídio, má conduta familiar, heresia ou perjúrio.[14]

Cada deus descende de uma genealogia própria, prossegue interesses próprios, tem certa área de especialização, e é regido por uma personalidade singular. A maioria dos deuses foram associados a aspectos específicos de suas vidas: Afrodite, por exemplo, era deusa do amor e da beleza, Ares era deus da guerra, Hades o deus da morte e do inferno, e Atena a deusa da sabedoria, guerra e da coragem.[15] Certos deuses, como Apolo (deus do sol) e Dioníso (deus da festa e do vinho), apresentam personalidades complexas e mais de uma função, enquanto outros, como Héstia e Hélio, revelam pequenas personificações. Os templos gregos mais impressionantes tendiam a estar dedicados a um número limitado de deuses, que foram o centro de grandes cultos panhelênicos.[15] De maneira interessante, muitas regiões dedicavam seus cultos a deuses menos conhecidos e muitas cidades também honravam os deuses mais conhecidos com ritos locais característicos e lhes associavam mitos desconhecidos em outros lugares.[15] Durante a era heroica — que ver-se-á na próxima sub-seção — o culto dos heróis (ou semideuses) complementou a dos deuses e ambas as criaturas se fundiram no imaginário da Grécia.[15]
Era dos deuses e dos mortais
Unindo a idade em que os deuses viviam sós e a idade em que a interferência divina nos assuntos humanos era limitada, havia uma era de transição em que os deuses e os homens (mortais) se misturaram livremente. Estes foram os primeiros dias do mundo, quando os grupos se misturavam com mais liberdade do que fizeram depois. A maior parte das crenças dessas histórias foram reveladas posteriormente na obra Metamorfoses de Ovídio, e frequentemente são divididas em dois grupos temáticos: histórias de amor e histórias de castigo.[16] Ambas histórias tratam do envolvimento dos deuses com os humanos, seja de uma forma ou de outra:

Ainda no assunto de relação entre deuses e mortais, há um conto antigo baseado em tema folclórico,[17] onde Deméter está procurando por sua filha Perséfone depois de ter tomado a forma de uma anciã chamada Doso e recebido hospitalidade de Celeu, o rei de Elêusis em Ática. Por causa de sua hospitalidade, Deméter planejou fazer imortal seu filho Demofonte como ato de agradecimento, mas não pôde completar o ritual porque a mãe de Demofonte, Metanira, entrou e viu seu filho rodeado de fogo, visão essa que lhe provocou, instantaneamente, um grito agudo, que enfureceu Deméter, cuja lamentação veio depois, ao refletir o fato de que os "estúpidos mortais não entendem práticas divinas".[18]
Era heroica
A idade em que os heróis viveram na mitologia grega é conhecida como era (ou idade) heroica.[19] A era heroica surgiu no Período Arcaico, quando os gregos imaginavam "heróis" (gr. ἥρωες; sg. ἥρως) como certos personagens de lendas épicas. Embora sujeitos à mortalidade, os heróis/semideuses se diferenciavam dos humanos pelo fato de serem capazes de façanhas impossíveis, talvez pelo fato de serem frutos da relação entre um mortal e um deus.[20]
Após a ascensão do culto heroico, os deuses e os heróis constituíram a esfera sagrada e são invocados juntos nos juramentos e nas orações que são dirigidas a eles.[21] Em contraste com a era dos deuses, durante a heroica a lista de heróis nunca é fixa e definitiva; já não nascem grandes deuses, mas sempre podem surgir novos heróis do exército dos mortos. Outra importante diferença entre o culto dos deuses e o dos heróis é que o segundo dos dois se torna o centro da identidade do grupo local.[22]
Os eventos monumentais de Herácles , mais conhecido como o correspondente romano Hércules são considerados o começo da era dos heróis. Também se anexam a eles três grandes sucessos militares: a expedição argonáutica e a Guerra de Troia, como também a Guerra de Tebas.[23]
Aqui estão os principais heróis da mitologia grega, famosos por suas façanhas, batalhas e histórias lendárias:[24]
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Hércules (Herácles): era um semideus, filho de Zeus e Alcmena, é meio-irmão de Perseu. Reunindo grande força e sagacidade, Héracles foi, na mitologia greco-romana, o mais célebre de todos os heróis, um símbolo do homem em luta contra as forças da natureza, exemplo de masculinidade, ancestral de diversos clãs reais (os heráclidas) e paladino da ordem olímpica contra os monstros ctônicos. Na mitologia romana e na maior parte do Ocidente moderno o herói se tornou célebre pelo seu nome latino, Hércules.
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Aquiles: foi um herói da Grécia, um dos participantes da Guerra de Troia e o protagonista e maior guerreiro da Ilíada, de Homero. A mais conhecida é a que fala que Aquiles era invulnerável em todo o seu corpo por se banhar no rio Estige, exceto em seu calcanhar. Segundo estas versões de seu mito, sua morte teria sido causada por uma flecha envenenada que o teria atingido exatamente nesta parte de seu corpo, desprotegida da armadura. A expressão "calcanhar de Aquiles", que indica a principal fraqueza de alguém, teria aí a sua origem.
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Ulisses (Odisseu): é a personagem principal da Ilíada e da Odisseia, de Homero. Herói grego, Odisseu era rei de Ítaca. Um de seus mais famosos ardis foi ajudar na construção de um cavalo de madeira, que permitiu a entrada dos exércitos gregos na cidade. Aliás, a estratégia foi sua. Após a derrota dos troianos, ele iniciou uma viagem de dez anos de volta para Ítaca. Essa viagem mereceu a criação por Homero do poema épico Odisseia, na qual são narradas as aventuras e desventuras de Odisseu e sua tripulação desde que deixam Troia, algumas causadas por eles e outras devido à intervenção dos deuses.
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Perseu: é um semideus, filho de Zeus, conhecido por ser fundador da mítica cidade-estado de Micenas, meio-irmão de Héracles e famoso por ter decapitado a górgona Medusa, monstro que transformava em pedra qualquer um que olhasse em seus olhos.
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Teseu: foi, na mitologia grega, um grande herói ateniense. Alguns historiadores supõem que ele governou Atenas entre 1234 e 1 204 a.C. O rei Minos, de Creta, declarou guerra a Atenas após a morte de seu filho Androgeu, enviada por Egeu para combater o Touro de Creta. Como punição, Atenas foi obrigada a enviar, a cada nove anos, sete rapazes e sete moças para serem devorados pelo Minotauro no Labirinto. Na terceira remessa, Teseu se voluntariou e partiu para Creta. Com a ajuda de Ariadne, filha de Minos, que lhe deu um novelo de lã para marcar o caminho, Teseu entrou no Labirinto, matou o Minotauro com um golpe e conseguiu sair seguindo o fio.
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Orfeu: é uma das figuras mais significativas da cultura ocidental, retratada em inúmeras obras artísticas e literárias como um arquétipo da inspiração artística. Conhecido por seus incríveis talentos musicais com a lira e por sua tentativa de resgatar sua amada Eurídice do submundo. Orfeu viajou para o submundo. Sua música suavizou os corações de Hades e Perséfone, que concordaram em permitir que Eurídice voltasse com ele para a terra com uma condição: ele deveria andar na frente dela e não olhar para trás até que ambos tivessem alcançado o mundo superior. Ele partiu com Eurídice o seguindo e, em sua ansiedade, assim que alcançou o mundo superior, ele se virou para olhar para ela, esquecendo que ambos precisavam estar no mundo superior, e ela desapareceu pela segunda vez, mas agora para sempre.
Criaturas Mitológicas Gregas
Uma série de criaturas lendárias , animais e humanoides míticos ocorrem na mitologia grega antiga . Tudo relacionado à mitologia é mitológico. Uma criatura mitológica (também conhecida como entidade mítica ou fictícia) é um tipo de entidade fictícia, tipicamente um híbrido, que não foi comprovada e que é descrita no folclore (incluindo mitos e lendas), mas pode ter aparecido em relatos históricos anteriores à modernidade. Algo mitológico também pode ser descrito como mítico, mitológico ou mitológico.
Aqui estão algumas das principais criaturas da mitologia grega, com breves descrições:[25]
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Centauros: criaturas com cabeça e torso de um humano e corpo de cavalo.
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Cérbero: um cão de três cabeças, animal de estimação de Hades
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Fênix: um pássaro de fogo vermelho-dourado do qual apenas um poderia viver por vez, mas explodiria em chamas para renascer das cinzas como uma nova fênix.
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Grifo: uma criatura que combina o corpo de um leão e a cabeça e asas de uma águia. Harpias : uma criatura com tronco, cabeça e braços de mulher, e garras, cauda e asas (misturadas com os braços) de um pássaro. Muito pequenas, mas podem ser cruéis quando provocadas.
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Hidra de Lerna: uma criatura com muitas cabeças, semelhante a uma serpente, que guardava a entrada do Submundo sob o Lago de Lerna . Foi destruída por Hércules , em seu segundo Trabalho . Filho de Tifão e Equidna.
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Górgonas: monstros femininos retratados com cobras na cabeça em vez de cabelos, e às vezes descritos como tendo presas, asas e garras de bronze.
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Euryale: cujo grito poderia matar.
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Medusa: cujo olhar podia transformar qualquer um em pedra, morta por Perseu.
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Esteno: a terceira irmã górgona.
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Minotauro: um monstro com cabeça de touro e corpo de homem; morto por Teseu no Labirinto criado por Dédalo.
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Pégaso: um garanhão alado divino, branco puro, filho de Medusa e Poseidon, irmão de Crisaor e pai de cavalos alados.
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Quimera: um monstro de três cabeças que cospe fogo, com uma cabeça de leão, uma de cobra e outra de cabra, garras de leão na frente e pernas de cabra atrás, e uma longa cauda de cobra.
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Sátiros: criaturas com membros superiores humanos e chifres e quartos traseiros de cabra. Alguns eram companheiros de Pã e Dionísio.
Referências
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Sacconi, Antonio. Minidicionário Sacconi. Verbete: mitologia 1-2 (sobre mitologia grega), p. 462.↩
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"Volume: Hellas, Article: Greek Mythology". Encyclritualopaedia The Helios. (1952). ↩
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Sem nome, "Arte grega" Arquivado em 8 de fevereiro de 2009, no Wayback Machine.. Acesso: 1 de fevereiro de 2009 ↩
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Elisa Goldman, "A importância da tradição oral para a civilização grega". Revista Educação Pública. Acesso: 15 de agosto de 2015. ↩
-
Santos, 2010, p.246. ↩
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Vilarinho, Sabrina. «Literatura Grega». Brasil Escola. Consultado em 25 de março de 2021 ↩
-
"Greek Mythology". Encyclopædia Britannica. (2002). ↩
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Colégio Rainha da Paz Arquivado em 17 de setembro de 2008, no Wayback Machine.. "Mitos de origem" Arquivado em 5 de maio de 2008, no Wayback Machine.. Acesso: 5 de setembro de 2008. ↩
-
Colégio Rainha da Paz Arquivado em 17 de setembro de 2008, no Wayback Machine.. "Mitos de origem" Arquivado em 5 de maio de 2008, no Wayback Machine.. Acesso: 5 de setembro de 2008. ↩
-
Ribeiro Jr, Wilson A. "O titã Cronos" Arquivado em 9 de maio de 2008, no Wayback Machine.. greciaantiga.org. Acesso: 6 de setembro de 2008. ↩
-
Hesíodo, Teogonia, versos 116-138. ↩
-
Hino Homérico a Hermes, 414-435 ↩
-
H.W. Stoll, Religião e Mitologia dos Gregos, p. 8 ↩
-
Brito, Rafael. Alguns Deuses, Coribantes, Dáctilos e Erínias. Templo do Conhecimento. Acesso: 21 de setembro de 2008. ↩
-
H.W. Stoll, Religion and Mythology of the Greeks, p. 20 ↩
-
G. Mile, Classical Mythology in English Literature, p. 38 ↩
-
Flávia Silvia, Deméter, deusa da fertilidade - Mitologia Grega, 2ª parte: O mitologema de Deméter e Perséfone, WordPress, 1 de junho de 2008 ↩
-
Hino Homérico a Deméter, versos 255-274 ↩
-
F.W. Kelsey, An Outline of Greek and Roman Mythology, p. 30 ↩
-
Ribeiro Jr, Wilson A."Introdução aos mitos heróicos" Arquivado em 14 de maio de 2008, no Wayback Machine.. greciaantiga.org. Acesso: 21 de setembro de 2008. ↩
-
W. Burkert, Greek Religion, 205 ↩
-
Burkert, W. (2002), Greek Religion: Archaic And Classical, 205-206, Blackwell Publishing. ISBN 0-631-15624-0 ↩
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F.W. Kelsey, An Outline of Greek and Roman Mythology, 30 * H.J. Rose, A Handbook of Greek Mythology, 340 ↩
-
WIKIPÉDIA. Categoria:Heróis da mitologia grega. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Heróis_da_mitologia_grega/. Acesso em: 31 jul. 2025. ↩
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WIKIPÉDIA. List of Greek mythological creatures. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Greek_mythological_creatures/. Acesso em: 31 jul. 2025. ↩
Bibliografia
- SANTOS, Sandra Ferreira dos. "Oralidade e religião: estudo comparado entre religião da Grécia antiga e o Cristianismo". Revista Brasileira de História das Religiões. ANPUH, Ano III, n. 8, Set. 2010 - ISSN 1983-2850
- HESÍODO. Teogonia. A origem dos deuses. Trad. J. A. A. Torrano. São Paulo: Iluminuras, 1991.
- Burkert, W. (2002), Greek Religion: Archaic And Classical, p.23–24, Blackwell Publishing. ISBN 0-631-15624-0.
- Miles, G. (1999), Classical mythology in English literature: a critical anthology, p. 7-8, Londres, Nueva York: Routledge. ISBN 978-0-415-14755-2.