Mitologias do Mundo

Uma Mini Wikipédia sobre mitologias antigas, lendas e seres fantásticos do mundo inteiro.

Mitologia Nórdica


Mitologia germânica, também chamada de mitologia nórdica, mitologia viquingue ou mitologia escandinava, é o conjunto de lendas dos povos escandinavos, especialmente durante a Era Viking, cujo conhecimento chegou aos nossos dias principalmente através das Edas islandesas do século XIII. A maioria das fontes escritas vieram dos povos escandinavos que se estabeleceram na Islândia.[1][2][3]

Com a cristianização dos países nórdicos — Dinamarca, Noruega, Suécia e Islândia —, as antigas religiões e mitologias foram sucessivamente substituídas e esquecidas. A exceção foi a Islândia, onde a nova religião substituiu a antiga, mas continuou todavia a ver a velha mitologia nórdica como uma herança cultural, transmitida oralmente e preservada em peças escritas.[4]

Cosmologia


Na mitologia nórdica, se acreditava que a terra era formada por um enorme disco liso. Asgard, onde os deuses viviam, se situava no centro do disco e poderia ser alcançado somente atravessando um enorme arco-íris (a ponte de Bifrost). Os gigantes viviam em um domicílio equivalente chamado Jotunheim (Casa dos Gigantes). Uma enorme ábade no subsolo escuro e frio formava o Helheim, que era governada pela deusa Hela. Este era a moradia eventual da maioria dos mortos. Situado em algum lugar no sul ficava o reino impetuoso de Muspelheim, repouso dos gigantes do fogo. Outros reinos adicionais da mitologia nórdica incluem o Alfheim, repouso dos elfos luminosos (Ljósálfar), Svartalfheim, repouso dos elfos escuros, e Nidavellir, as minas dos anões. Entre Asgard e Niflheim estava Midgard, o mundo dos homens.

Universo da mitologia nórdica
O universo segundo a mitologia nórdica

Os mundos da mitologia nórdica

Não há uma clara definição sobre quais seriam os mundos da mitologia nórdica, pois muitos se sobrepõem e vários nomes são utilizados, designando, normalmente, o mesmo lugar. Diferentemente de outras culturas mitológicas, na nórdica não há uma clara definição sobre os lugares que, às vezes, são separados por mares ou oceanos, não constituindo mundos separados na acepção da palavra. Deste modo, podemos verificar a existência de nove mundos, conhecidos como os Nove Mundos da Mitologia Nórdica, que podem ser considerados os principais:

  • Godheim (Asgard, Ásgarðr), mundo do Æsir

  • Mannheim (Midgard, Miðgarðr), mundo dos homens e trolls

  • Jotunheim(Utgard,Jötunheimr), mundo dos gigantes e gigantes de gelo (ambos Jotuns)

  • Vanaheim (Vanaheimr), mundo dos Vanir

  • Alfheim(Álflheimr), mundo do elfos claros

  • Muspelheim, mundo dos gigantes de fogo

  • Svartalfheim (Nidavellir), mundo dos elfos negros (svartálfar) e dos anões

  • Hel (local), mundo dos mortos

  • Niflheim, mundo da névoa e frio

Seres sobrenaturais


Os clãs de deuses

Há três grandes "clãs de divindades": os Æsir, os Vanir e os Elfos.[3] A distinção entre o Æsir e o Vanir é relativa, pois na mitologia os dois finalmente fizeram a paz após uma guerra prolongada, ganha pelos Æsir. Entre os embates houve diversas trocas de reféns, casamentos entre os clãs e períodos onde os dois clãs reinavam conjuntamente. Alguns deuses pertencem a ambos os clãs. Alguns estudiosos especulam que esta divisão simboliza a maneira como os deuses das tribos invasoras indo-europeias suplantaram as divindades naturais antigas dos povos aborígenes, embora seja importante notar que esta afirmação é apenas uma conjectura. Outras autoridades (compare Mircea Eliade e J.P. Mallory) consideram a divisão entre Æsir/Vanir simplesmente a expressão dos nórdicos acerca da divisão comum Indo-Européia acerca das divindades, paralela aos deuses Olímpicos e os Titãs da mitologia grega, e algumas partes do Maabárata.

A deusa Iduna oferece uma maçã da juventude aos deuses nórdicos em uma floresta
Os deuses nórdicos eram mortais, e somente pelas maçãs de Iðunn podiam esperar viver até o Ragnarök. Imagen por J. Penrose, 1890.

Outros clãs de seres sobrenaturais

O Æsir e o Vanir são geralmente inimigos dos gigantes Jotuns (Eotenas ou Entas, em inglês arcaico). Estes são comparáveis aos Titãs e aos Gigantes da mitologia grega e traduzidos geralmente como "gigantes", embora trolls e demônios sejam sugeridos como alternativas apropriadas. Entretanto, os Æsir são descendentes dos Iotnar e tanto os Æsir como os Vanir realizaram diversos casamentos entre eles. Alguns dos gigantes são mencionados pelo nome no Edas, e parecem ser representações de forças naturais. Há dois tipos gerais de gigante: gigantes da neve e gigantes do fogo. Havia também elfos e anões e, apesar de seu papel na mitologia ser bastante obscuro, normalmente são apresentados tomando o partido dos deuses.

Além destes, há muitos outros seres supernaturais: Fenris (ou Fenrir) o lobo gigantesco, e Jormungard, a serpente do mar que circula o mundo inteiro. Estes dois monstros são descritos como primogênitos de Loki, o deus da mentira, e de um gigante. Hugin e Munin (pensamento e memória), são criaturas mais benevolentes, representadas por dois corvos que mantêm Odim, o deus principal, informado do que está acontecendo na terra; Ratatosk, o esquilo que atua como mensageiro entre os deuses e Yggdrasil, a árvore da vida, figura central na concepção deste mundo.

Assim como muitas outras religiões politeístas, esta mitologia não apresenta o característico dualismo entre o bem e o mal da tradição do oriente médio. Assim, Loki não é primeiramente um adversário dos deuses, embora se comporte frequentemente nas histórias como o adversário primoroso contra o protagonista Thor, e os gigantes não são fundamentalmente malignos, apesar de normalmente rudes e incivilizados. O dualismo que existe não é o mal contra o bem, mas a ordem contra o caos. Os deuses representam a ordem e a estrutura visto que os gigantes e os monstros representam o caos e a desordem.

Deuses e deusas nórdicas

Originados das tribos germânicas do norte da Escandinávia, os deuses e deusas nórdicas são personagens mitológicos.[1] Dos numerosos deuses e heróis sobrenaturais mais recorrentes da mitologia nórdica, podem ser destacados os seguintes:

  • Odim: é considerado o deus principal do clã dos deuses Æsir, o clã mais importante de deuses da mitologia nórdica e nas crenças das religiões neopagãs germânicas. Também é conhecido como "Pai de Todos" e o deus nórdico da cura, da vida e da morte.

  • Thor: é um deus empunhando um martelo associado a relâmpago, trovão, tempestades, bosques e árvores sagradas, força, a proteção da humanidade e a fertilidade.

  • Týr: é o deus Æsir do combate, do céu, da luz, dos juramentos e, por isso, patrono da justiça, precursor de Odin. Ao tempo dos viquingues, Týr abriu caminho para Odin, que se tornou o deus da Guerra; filho mais velho do casamento de Odin com Frigga, devido a sua coragem e heroísmo em batalha passou a ser considerado com um deus bravo, representado por um homem sem a mão direita.

  • Niordo: é o deus Vanir dos Mares, dos ventos e da fertilidade, filho de Odin, contraposto aos Aesir, dos quais Odin era o líder. Njord era o Pai de Freya, a deusa do amor, e de Freyr, deus da fertilidade, e casado com Skadi.

  • Freia: é uma das deusas mais antigas na antiga religião germânica, da qual se preservaram numerosos relatos que a envolvem ou a descrevem, devido ao fato de que as fontes mais bem documentadas desta tradição religiosa foram transmitidas ou alteradas por historiadores cristãos medievais e em muitos casos escritas mais de um século e meio mais tarde.[4] Ela é associada ao amor, fertilidade, beleza, riqueza, magia, guerra e morte.

  • Freir: é um deus nórdico do clã dos Vanes, geralmente representado como belo e com o falo à mostra, de acordo com os achados arqueológicos. É a divindade da prosperidade, das boas colheitas e da agricultura, dos casamentos e da fertilidade, da alegria e paz. É filho do deus Njörð e irmão gémeo da deusa Freyja, e está casado com a gigante Gerda.

  • Balder: é relacionado com a justiça e a sabedoria, e todos os deuses o louvam pela sua beleza. Segundo algumas fontes, este deus seria filho de Odin e Frigga, segundo outras seria apenas um "protegido" destes. Era, em qualquer dos casos, uma divindade da justiça e da sabedoria, e embora não pertencesse ao núcleo de deuses superiores, Aesir, era-lhe permitida a permanência em Asgard.

  • Heimdall: é um dos deuses aesir, filho de Odin e de nove mães. Sua missão é guardar a ponte Bifrost — um arco-íris ardente que liga a morada celeste dos deuses, Asgard, ao mundo dos homens, Midgard — e está encarregado de tocar o retumbante chifre Gjallarhorn para sinalizar a chegada do fatídico evento que trará a ruína dos deuses, o Ragnarök.

  • Loki: é um deus da trapaça e da travessura e do fogo, também está ligado à magia e pode assumir a forma que quiser. Ele não pertence aos Aesir, embora viva com eles. É frequentemente considerado um símbolo da maldade, traiçoeiro, de pouca confiança; e, embora suas artimanhas geralmente causem problemas a curto prazo aos deuses, estes frequentemente se beneficiam, no fim, das travessuras de Loki. Ele está entre as figuras mais complexas da mitologia nórdica. Ele possui um grande senso de estratégia e usa suas habilidades para seus interesses, envolvendo intriga e mentiras complexas. Sendo um misto de deus e gigante, sua relação com os outros deuses é conturbada. Segundo as lendas nórdicas ele iria liderar um exército no Ragnarok. Entretanto, ele é respeitado por Thor. Ele também ajuda Thor a recuperar seu martelo Mjölnir, roubado pelos gigantes, obtém alguns dos artefatos mais preciosos dos deuses — como a própria lança de Odin, Gungnir, os cabelos de ouro de Sif e o navio mágico de Freyr, Skidbladnir.

  • Frigga: é a deusa-mãe da dinastia de Aesir na mitologia nórdica. Esposa de Odin, madrasta de Thor, Meili, Váli e Vidar e mãe de Bragi, Baldur, Hoder e Hermod, e em algumas versões também é mãe de Týr e Heimdall. Ela é a deusa da fertilidade, do amor e da união. É também a protetora da família, das mães e das donas-de-casa, e símbolo da doçura. Além disso, é a única deusa além de Odin que pode sentar-se no trono "Hlidskjalf" e observar o universo.

Völuspá: a origem e o final do mundo


A origem e o final eventual do mundo são descritas em Völuspá ("A profecia dos Völva" ou "A profecia de Sibila"), um dos poemas mais impressionantes no Edda poético. Estes versos assombrados contêm uma das mais vívidas criações em toda a história religiosa e representa a destruição do mundo, cuja originalidade está na sua atenção aos detalhes.

No Völuspá, Odin, deus principal do panteão dos nórdicos, conjura do espírito de um Völva morto (xamã ou sibila) e requer que este espírito revele o passado e o futuro. O espírito se mostra relutante: "O que você pede de mim? Porque você me tenta?"; mas como ela se encontra morta, não mostra nenhum medo de Odin, e continuamente o pergunta, de forma grosseira: "Bem, você quer saber mais?" Mas Odim insiste: se deve cumprir sua função como o rei dos deuses, deve possuir todo o conhecimento. Uma vez que o Sibila revela os segredos de passado e de futuro, cai para trás em forma de limbo: "Eu dissiparei agora".

O passado

No início havia somente o mundo das névoas, Niflheim e o mundo de fogo, Muspelheim, e entre eles havia o Ginungagap, "um grande vazio" no qual nada vivia. Em Ginungagap, o fogo e a névoa se encontraram formando um enorme bloco de gelo. Como o fogo de Musphelhein era muito forte e eterno, o gelo foi derretendo até surgir a forma de um gigante primordial, Ymir, que dormiu durante muitas eras. O seu suor deu origem aos primeiros gigantes. E do gelo também surgiu uma vaca gigante, Audumbla, cujo leite jorrava de suas tetas primordiais em forma de 4 grandes rios que alimentavam Ymir. A vaca lambeu o gelo e libertou o primeiro deus, Buro, que foi pai de Borr, que por sua vez foi pai do primeiro Æsir, Odim, e seus irmãos, Vili e Vé. Então, os filhos de Borr, Odim, Vili e Ve, destroçaram o corpo de Ymir e, a partir deste, criaram o mundo. De seus ossos e dentes surgiram as rochas e as montanhas e de seu cérebro surgiram as nuvens.

Os deuses regularam a passagem dos dias e noites, assim como das estações. Os primeiros seres humanos eram Ask (carvalho) e Embla (olmo), que foram esculpidos em madeira e trazidos à vida pelos deuses Odim, Honir/Vili e Lodur/Ve. Sol era a deusa do sol, filha de Mundilfari e esposa de Glen. Todo dia, ela montava através do céu em sua carruagem puxada por dois cavalos nomeados Alsvid e Arvak. Esta passagem é conhecida como Alfrodul, que significa "glória dos elfos", que se tornou um kenning comum para o sol. Sol era perseguida durante o dia por Skoll, um lobo que queria devorá-la. Os eclipses solares significavam que Skoll quase a capturava. Na mitologia, era fato que Skoll eventualmente conseguia capturar Sol e a devorava; entretanto, a mesma era substituída por sua filha. O irmão de Sol, a lua, Máni, era perseguido por Hati, um outro lobo. Na mitologia nórdica, a terra era protegida do calor do sol por Svalin, que permanecia entre a terra e a estrela. Nas crenças nórdicas, o sol não fornecia luz, que emanava da juba de Alsvid e Arvak.

A Sibila descreve a enorme árvore que sustenta os nove mundos, Yggdrasil e as três Nornas (símbolos femininos da fé inexorável, conhecidas como Urðr (Urdar), Verðandi (Verdante) e Skuld, que indicam o passado, a atualidade e futuro), as quais tecem as linhas do destino. Descreve também a guerra inicial entre o Æsir e o Vanir e o assassinato de Balder. Então, o espírito gira sua atenção ao futuro.

O futuro

A visão antiga dos nórdicos sobre o futuro é notavelmente sombria e pálida. No final, as forças do caos serão superiores em número e força aos guardiões divinos e humanos da ordem.Loki e suas crianças monstruosas explodirão suas uniões;os mortos deixarão Niflheim para atacar a vida.Heimdall, guardião das divindades, convocará os deuses com o soar de sua trombeta de chifre.Se seguirá uma batalha final entre ordem e caos (Ragnarök),que os deuses perderão, como é seu destino. Os deuses, cientes de sua sina, recolherão os guerreiros mais finos, o Einherjar, para lutar em seu lado quando este dia vier. No entanto, no final, seus poderes serão pequenos para impedir que o mundo caia no caos onde ele se emergiu, e os deuses e seu mundo serão destruídos. Odim será engolido por Fenrir, o lobo. Mesmo assim, ainda haverá alguns sobreviventes, humanos e divinos, que povoarão um mundo novo, para começar um novo ciclo. Ou assim Sibila nos diz; os estudiosos ainda se dividem na interpretação das últimas estrofes e deixam em dúvida se esta não foi uma adição atrasada ao mito por causa da influência cristã. Se a referência for anterior a cristianização, o mito do final dos tempos do Völuspá pode refletir uma tradição indo-europeia que se deriva dos mitos do zoroastrismo persa.

Os reis e os heróis


A mitologia nórdica não trata somente dos deuses e das criaturas sobrenaturais, mas também sobre heróis e reis. Muitos deles, provavelmente, existiram realmente e as gerações de estudiosos escandinavos tentam extrair a história do mito a partir das sagas. Às vezes, o mesmo herói ressurge em diversas formas dependendo de que parte do mundo germânico os épicos sobreviveram. Como exemplos temos o Völund/Weyland e Sigurdo, e provavelmente em Beovulfo/Bödvar Bjarki. Outros heróis notáveis são Habardo, Estarcatero, Ragnar Lodbrok, Sigurdo, o Anel, Ivar Braço Longo e Haroldo Dente de Guerra. Notáveis também são as damas de escudo, que eram as mulheres "comuns" que tinham escolhido o caminho do guerreiro.

Influências modernas


Dias da semana

Os deuses germânicos deixaram traços no vocabulário moderno. Um exemplo desta influência é alguns dos nomes dos dias da semana. A influência se deu após os nomes dos dias da semana serem desenvolvidos e espalhados pela língua dominante antiga, o latim, que definia os dias como Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno. Os nomes de terça-feira a sexta-feira foram substituídos completamente pelos equivalentes germânicos dos deuses romanos. Em inglês, Saturno não foi substituído, enquanto sábado foi renomeado após a definição do sabbath em alemão, e é chamado "dia da lavagem" na Escandinávia.[5]

Nomes dos dias da semana em alemão, inglês e sueco e suas origens mitológicas
Dia Alemão Inglês Sueco Origem
Segunda-feira Montag Monday Måndag dia da Lua
Terça-feira Dienstag Tuesday Tisdag dia de Tir
Quarta-feira Mittwoch Wednesday Onsdag Meio da Semana (alemão), dia de Odim (Woden ou Wotan)
Quinta-feira Donnerstag Thursday Torsdag dia do trovão (alemão), dia de Tor (inglês)
Sexta-feira Freitag Friday Fredag dia de Freia
Sábado Samstag Saturday Lördag Sabá (alemão), dia de Saturno (inglês)
Domingo Sonntag Sunday Söndag dia do Sol

Mais recentemente, surgiram tentativas na Europa e nos Estados Unidos de reviver a velha religião pagã sob o nome de Ásatrú ou o Heathenry. Na Islândia, o Ásatrú foi reconhecida pelo estado como uma religião oficial em 1973, que legalizou suas cerimônias da união, nomenclatura dada às crianças e outros tipos de cerimoniais. É também reconhecida com uma religião oficial e legal na Dinamarca e na Noruega, apesar de recente.

Pontos Cardeais

Os pontos cardeais têm seus nomes inspirados nos quatro anões que seguram a cúpula celestial, criada a partir do crânio de Ymir, sendo eles Nordri (Norte), Sudri (Sul), Austri (Leste) e Vestri (Oeste).

Animação e quadrinhos

No anime japonês: Saint Seiya (Os Cavaleiros do Zodíaco em Portugal), a mitologia nórdica também é utilizada, fazendo uma conexão com a mitologia grega. O OVA: A Grande Batalha dos Deuses que é um curta de cinquenta minutos, foi a primeira produção de Saint Seiya incluindo esses personagens e as lutas eram travadas em Asgard, é apresentado alguns nomes como Odin, Loki, Frei e Midgard. Pouco tempo depois é lançada a Saga de Asgard, diferente do OVA, sendo uma série de televisão, não havendo qualquer conexão com a história do OVA, onde Odim era o deus de um país nórdico (Asgard) e tem como súdita: Hilda de Polaris que é amaldiçoada pelo Anel de Nibelungo cedido pelo deus dos mares Posidão — essa é a conexão com a mitologia grega. Nessa série, nomes como Thor, Sigurdo e Fenrir são citados.

No Universo Marvel, o panteão nórdico e os elementos relacionados a este formam uma parte proeminente das histórias. Thor, em especial, foi um dos super-heróis mais longevolos das companhia. Os heróis do panteão nórdico também são apresentados como os personagens do anime japonês Matantei Loki Ragnarok.

O mangá (quadrinho japonês) Vinland Saga de Yukimura Makoto , se passa no século XI, com base na grande Era viquingue e na mitologia nórdica. Abrangendo diversos fatos "históricos", com várias personalidades que possivelmente existiram, como personagens (Heróis das grandes sagas, Leif Ericson, Asleladd, Torfinn the Mighty etc). Deuses como Tir, Odin, Thor, são citados diversas vezes no decorrer da série.

Odin, Thor, Loki e diversos outros seres e lugares da mitologia nórdica têm papéis recorrentes nas histórias em quadrinho de Sandman de Neil Gaiman, mais notavelmente nas histórias Estações das Névoas e Os Mais Amáveis.

Referências


  1. MITOLOGIA NÓRDICA. Disponível em: https://mitologia-nordica.net/. Acesso em: 31 de julho de 2025.

  2. Hultkrantz 1999, p. 9-16.

  3. Miranda 2007, p. 694.

  4. Branston 2015, p. 7-9.

  5. Bæksted 1988, p. 17.

Bibliografia


  • Bæksted, Anders; Hallberg, Peter (1988). «Germanerna». Nordiska gudar och hjältar (em sueco). Estocolmo: Forum. 429 páginas. ISBN 91-37-09594-3
  • Branston, Brian; Caselli, Giovanni Caselli (ilustrador) (2015). «Inledning av Lars Lönnroth». Gudar och hjältar i nordisk mytologi (em sueco). Bromma: Ordalaget. 167 páginas. ISBN 9789174691375
  • Hultkrantz, Åke (1999). «Den nordiska mytologin». Vem är vem i nordisk mytologi (em sueco). Estocolmo: Prisma. 112 páginas. ISBN 9789151836492
  • Miranda, Ulrika Junker; Hallberg, Anne (2007). «Nordisk mytologi». Bonniers uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag. 1143 páginas. ISBN 91-0-011462-6
  • Raudvere, Catharina (2018). «Vikingatiden». Enciclopédia Nacional Sueca (em sueco). Gotemburgo: Universidade de Gotemburgo